Olá, senhores delegados.

 

No post de hoje complementaremos o post introdutório sobre a obesidade realizado há alguns dias e nos aprofundaremos mais no tema.

A Organização Mundial de Saúde aponta a obesidade como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. A projeção é que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso (o que representa mais de 30% da população mundial); e mais de 700 milhões, obesos. O número de crianças com sobrepeso e obesidade no mundo poderia chegar a 75 milhões, caso nada seja feito.

Analisando os dados cedidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), constata-se que do ano de 1980 até meados de 2003 o índice de obesidade e sobrepeso, somados, aumentaram mais de 27% entre os adultos e aproximadamente 47% entre as crianças. Ou seja, é notório que os casos de obesidade tendem só a aumentar, haja vista que nos últimos trinta e três anos nenhum país teve declínio significativo nos índices em questão.

Segundo Christopher Murray, pesquisador e diretor do Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME), a expectativa para os próximos anos é de que os casos de obesidade cresçam de forma constate à medida que as situações econômicas dos países de baixa e média renda começam a melhorar. Isso só poderia ser evitado a partir do momento que medidas urgentes sejam aplicadas para resolver a crise de saúde pública desses respectivos países.

A cultura é um fator que interfere na erradicação da doença. Quando analisamos os países norte americanos (com exceção ao México), por exemplo, e/ou os países que compartilham de suas culturas (como Reino Unido, Nova Zelândia, Irlanda e Austrália), podemos perceber uma semelhança quanto ao índice de obesidade nesses países, tendo em vista que os famosos junk foods, isto é, as comidas industrializadas com alto teor de gordura e principalmente alimentos do tipo fast food, são bastante consumidos nestes. Os mesmos, quando somados, detém uma grande parcela da população obesa (118 milhões de pessoas), perdendo apenas para os países do Oriente Médio. Em contrapartida, os países Timor-Leste, Etiópia e Eritreia, são os que detêm a faixa de pessoas com menor peso do mundo.

Apesar da alimentação do Oriente Médio ser mais saudável, os maiores casos de pessoas com sobrepeso e com a própria obesidade encontram-se naquela parte do globo. Isso porque os costumes e tradições culturais daquele povo implicam também na estética do corpo, contribuindo assim para o aumento do ganho de peso por parte das pessoas daquela região.

Fonte:

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